sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
RE/ATIVAÇÃO do BLOG Linha e Segmento...
Pensei em criar um novo blog.
Parei de usar esse em 2012. Acho que por conta do facebook, que me facilitava postagens imediatas e acesso direto.
Hoje, 18 de dezembro de 2015, após o uso constante do facebook como plataforma de trabalho, contatos em rede e troca de informações e conteúdos específicos, e nem tão específicos, por mais de 3 anos consecutivos,percebi que o que tenho lá não é acessível com tanta facilidade como aqui, e me perco quando busco por algo que escrevi em 2014, postei em 2013 etc...
Assim, retorno ativando esse espaço novamente... e com uma continuidade descontinua, uma compreensão distinta, um tempo em saltos que dialoga com segmentos ausentes que podem vir a surgir novamente aqui.
Todo mundo acredita em tudo q ta na facebook?
Religião
Sobre o pão a humanidade quer liberdade.... Quando se põe, sem sentido, luz apaga e define. Sou nada! Acredito em tudo!
Amor, VC me acompanha?
Hummmmmmm
Depende da sua conduta... Sou primata?!!
Dios .... Sou barroco
...........................................
Clarice Lispector retorna nesses momentos de crise.
Invencionices de uma bruxaria branca e re ação naria
Gigolô, qual seu time? Pergunta o chefe.
AiAi meu querido Sul... Sil, saudades!!
Quando a barra pesa, só Marina salva...
Tem gente que quer fuder todo mundo!
Eu penso? Eu penso!
Salve rainha
Meu agreste é campestre. Meu sol é rural.
E quando percebo, sou um sex total sem moral.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Lançamento do livro PERPENDICULAR CASA E RUA
LIVRO PERPENDICULAR CASA E RUALançamento dia 31 de março, de 11hs às 13:30hs.
Local: Café com Letras
Editora: ICC
172 páginas coloridas – 15x21cm
Como desdobramento do evento PERPENDICULAR CASA E RUA, temos o prazer de lançar o livro de mesmo nome, compilação poética do acontecimento que ocorreu durante 06 dias na cidade de Belo Horizonte.
O livro contém, além de registros em foto e texto dos trabalhos desenvolvidos, textos do arquiteto Adolpho Campos Coelho, do jornalista Daniel Toledo, dos performers Juan Montelpare e Fausto Grossi.
O projeto é realizado pelo artista e pesquisador de arte Wagner Rossi Campos.
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PERPENDICULAR CASA E RUA é um projeto que tem patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH.
Aconteceu entre os dias 05 e 10 de setembro de 2011 na Barragem Santa Lúcia e Aglomerado. Tendo como apoio e local de trabalho a Associação Cultural Casa do Beco, reuniu artistas nacionais e estrangeiros, além de arte-educadores de Belo Horizonte.
Durante 06 dias, os participantes conviveram entre si e com os habitantes da região, propondo ações, intervenções e performances capazes de aprofundar a relação entre arte e vida, arte e rua, arte e contemporaneidade, numa sociedade marcada pelo adensamento do comum e do ordinário diante de uma pasteurização sociocultural, mesmo que construída a partir da marginalização e exclusão econômica.
A escolha do local favoreceu formas renovadas de ver e pensar a relação entre CASA e RUA, contribuindo para uma ruptura de padrões vigentes. O medo, nas grandes cidades, gerado pela sensação de insegurança e conflito social, pôde ser revisto e organizado a partir de um encontro com o sensível, o comunitário, o Outro desconhecido, através de uma cartografia inusitada e imprevisível.
Aristas residentes:
Louise Ganz
Grupo SYA
Nathalie Mba Bikoro
Santiago Cao
Wagner Rossi Campos
Arte educadores residentes:
Maria Luiza Viana
Fernanda Macruz
Participações especiais:
Marco Paulo Rolla
Paola Rettore
sexta-feira, 2 de março de 2012
PERPENDICULAR FORTALEZA
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
PERPENDICULAR Maceió. 28 e 29 de Outubro em Maceió. Alagoas
Workshop - A pele é o cérebro - Dia 29 de Outubro no SESC Alagoas.
Praia do Francês, Maceió.
01/11/2011 – 10:33
Aqui o Sol Brilha!
Estou a recordar os encontros e olhando imagens do que chamamos de PERPENDICULAR Maceió.
Prefiro começar de trás pra frente, em movimento inverso, já que o fim – que nunca é – foi o início – que nunca é – de um evento muito bem organizado e que foi capaz de transbordar além do espaço-tempo visível de Maceió.
As últimas imagens em minha mente são de 03 corpos deitados e despidos de Ego. Cada um deles, em seu transe íntimo, individual, contaminou os outros e a mim. Quem é quem? Jorge, Vitor, Camila??? Eu?
Eu sou o condutor... Apenas movimento ligeiramente as partes dos corpos. O dedo de Jorge no pé de Vitor, a mão de Camila sobre o braço de Vitor, O pé de Jorge e meus pés. Novamente, os pés de Camila nas pernas de Vitor, a mão de Vitor na mão de Jorge, O sonho de Jorge nas mãos de Camila, as memórias de Vitor na cabeça de Jorge, os cabelos de Camila nas faces de Vitor, os dedos de Vitor nas dobras de Jorge, os Jorge nas De Camila, as Camilas nos Vitor e Os Jorge nas Camila.......
Todos em um Jorge Só! Todos na mesma Camila e em Vitor, Jorges e Camilas. E nenhum deles reconhecia onde estava, nenhum deles conhecia os Outros neles. Todos eles experimentaram todos nós em silêncio profundo e sagrado. Em estado de comunhão consigo mesmo, em TRANSE....
Agora você pode acordar – eu digo. E Vitor “acorda” ....Camila “acorda”.
E Jorge já desperto, ou novamente na ilusão, tenta fazer Vítor voltar da realidade para o sonho. Quem sonha onde? O que fazemos acordados? Estamos sonhando de olhos abertos? Voltar é encarar nossos sonhos de frente? Ou nossa realidade?
PERPENDICULAR MACEIÓ
PERCURSO DE AÇÕES, dia 28 de outubro de 2011.
Espaço Cultural da UFAL - Universidade Federal de Alagoas e Praia da Avenida - Centro de Maceió.
PAM GUIMARÃES
DENISE ALVES RODRIGUES
JORGE SCHUTZE
FLÁVIA PINHEIRO
MARY VAZ
JADIEL FERREIRA
CRÉDITOS: PERPENDICULAR Maceió
• Charlene Sadd – Produção Local
• CIP (Coletivo Independente de Performance ) – Assistente de Produção
• E.M.I ( Estúdio Máquina de Ideias ) – Registro Fotográfico e Vídeográfico ou Registro Audiovisual
• Espaço Cultural da UFAL – Apoio Cultural
• SESC Alagoas – Correalização
• Natalhinha Marinho e Morena Melo Dias – Assessoria de Imprensa
• Arte do Projeto – Pam Guimarães
• Artistas envolvidos: Denise Alves – SP, Flávia Pinheiro – PE, Jorge Schutze – AL, Jadiel Ferreira – AL, Mary Vaz – AL, Pam Guimarães – AL.
Agradecimentos especiais de Charlene Sadd/
A todos os artistas que acreditam na cena alternativa como meio de burlar um sistema cultural muitas vezes burocratizado, tendo em vista assim em possibilidades de encontros, de trocas reais, a possibilidade de uma maior circulação de ideias/trabalhos.
À Homero Cavalcante que compartilhou suas memórias sobre o cenário o qual atravessamos perpendicularmente falando: A praia da Avenida. Deste compartilhamento surgiu o vídeo de 12 minutos chamado de Memórias Homéricas tendo ele sido produzido para abertura do evento.
Ao Sesc por entrar neste projeto como correalizador, tendo em vista que esse foi o primeiro Evento de performance/intervenção urbana/ações artísticas da nossa cidade/estado. Reunindo artistas locais na sua maioria e alguns convidados de fora do nosso estado. Acreditamos que esse tipo de parceria motiva os artistas locais a produzirem mais e a encararem um cenário profissional. Agradecemos imensamente e apostamos desde já em novas parcerias.
Ao Brandão Lanches, que mesmo na sua humilde estrutura, comparada ao porte de outros possíveis parceiros, mesmo assim colaborou com o evento abastecendo com alimentos e bebidas no dia 28 de outubro, dia das “apresentações artísticas”.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Frágil Contato
O shopping é lugar de performance?
Algumas situações são sugestivas para se pensar o próprio trabalho, indagando e refletindo sobre a prática artística e sua visibilidade. Não procuro uma resposta pronta, muito menos emitir juízo de valor, já que não se trata de – no caso em questão – definir ou justificar limites e parâmetros para ações artísticas.
Entretanto, realizar uma performance em um shopping de decoração e design de interiores me parece um bom motivo para uma pausa, um instante de linguagem capaz de abrigar fluxos de pensamento, antecedentes, presença de corpo, possibilidades porvir.
Ontem, dia 25 de setembro de 2011, realizei no Ponteio Lar Shopping uma ação de nome Frágil Contato. O que é um frágil contato? Seria uma impossibilidade de segurança? Uma forma de vulnerabilidade capaz de evidenciar a ausência de controle, de propriedade, de dominação, de estabilidade... política, social, econômica, sexual, amorosa? Nos tempos atuais prevalece o distanciamento entre os corpos. Máquinas de carne e vida desfilam nos espaços de consumo. Os objetos são atrativos, as cores múltiplas, os desejos capitalizados pelo desejo de propriedade. O shopping é território definido, de trocas simbólicas entre compradores, outros compradores e lojas e produtos.
Obviamente existem outras presenças, outras possibilidades de ocupação desses lugares. Namoros, encontros clandestinos, cinema, almoço e lanche! Quais outros? Não imagino muitos! Não me sinto tranqüilo dentro de um shopping. Muitos seguranças, rotas pré-definidas, padrões de comportamento controlados, produtos acima dos preços habituais dentre outros sistemas de captura das singularidades, subjetividades criativas.
Frágil Contato é uma ação que já realizei anteriormente. No caso do Ponteio, a ação não foi exatamente a mesma. O que prevaleceu foi a ideia original, a marca que define a ação – segurar pratos pela boca mantendo-os fixos, entre a boca e a parede, até que eles caem ao chão e se quebram. E, pensando no shopping, o que esta ação sensibiliza? Será que uma ação no espaço frio de um shopping tem poder de alcance? Ela esquenta o lugar? Ela o transforma? Ela é mero produto?
Algumas perguntas que faço são: Qual o motivo para o convite? O que me levou a aceitar? Quais experiências posso absorver? Como o estranhamento, nesse encontro entre prática performática e território de um shopping, contribuem para uma reflexão do momento artístico? Estive concentrado durante a performance e não me dei conta da situação externa, dos transeuntes, do público involuntário. Após quebrar o último prato, me sentei na cadeira preta que até então servia de apoio e sustentação dos mesmos. Pareceu-me que sentar ali fazia de mim um corpo simbólico frágil como os pratos, virtualmente caco. Nesse momento, olhando ao meu redor, pude perceber uma grande quantidade de pessoas observando a ação. Elas aplaudiram! E o aplauso de cada uma delas foi como uma perfuração.
Sensível e em outro estado de consciência, resultado da concentração e repetição dos gestos, percebi o vazio existente entre meu corpo e os outros corpos. Percebi a fragilidade que mantinha a atenção do outro. Naquele momento, não me levantei da cadeira. Algumas pessoas ficaram paradas, outras se foram, o tempo voltou à normalidade. Um duo de artistas, com programação em seqüência a minha, começou sua ação e eu, ainda sentado, quase chorei.
Mas o shopping como lugar de ações performáticas ainda me vem a cabeça. E não consigo, felizmente, uma resposta capaz de satisfazer a tantas perguntas.
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