Vinte e cinco dias de uma ação repetitiva e particular. Nessas videoperformances para a web - you tube - traço um percurso tendo o meu corpo como instrumento de percepção temporal. Gestos repetitivos, já moldados pela memória do corpo. Gestos mecânicos e condicionados pela necessidade da higiene corporal, sempre particular e íntima.
O rosto como paisagem, o rosto como apresentação da construção identitária do homem, o rosto como política, o rosto como força de controle.
"Se o rosto é uma política, desfazer o rosto também o é, engajando devires reais, todo um devir-clandestino. Desfazer o rosto é o mesmo que atravessar o muro do significante, sair do buraco negro da subjetividade. O programa, o slogan da esquizo-análise vem a ser este: procurem seus buracos negros e seus muros brancos, conheçam-nos, conheçam seus rostos, de outro modo vocês não o desfarão, de outro modo não traçarão suas linhas de fuga."
Gilles Deleuze/Félix Guattari. (Mil Platôs: capitalismo e esquzofrenia) p.58
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